Os caminhos do Boteco

Dando um tempo nas atividades diárias, vamos aos botequins: Por aí, na pedra como se denomina a cidade em períodos eleitorais, o nosso point é o boteco do Manoel, que diga-se de passagem não é português coisa nenhuma, mas serve uma língua na batata de excelente qualidade tem uma boa variedade de quentes, a pinga não é batizada, e muito profissionalmente jamais te servirá uma cerveja quente; o ponto mais interessante ainda é a freqüência do boteco, gente de 1ª qualidade, em sua maioria adeptos de uma roda de buraco e noite adentro segue o bate papo, sempre democrático, como em todos os botequins da vida Cá pela baixada enquanto estamos aqui aos sábados, com tempo ocioso e orçamento positivo, o Nildo, instalado ali na praça de Baixa Grande, não fica a dever nada para os botecos da “Pedra”, sempre bem limpo, serve uma isca de filé frito na hora, e com quentes bem variados, serve a pinga produzida no alambique do assentamento de ex-sem-terra de Marrecas, o troço é muito forte, mas é puro, a cervejinha como não poderia deixar de ser vem sempre geladíssima. Em Farol, temos opcionais bem “espertos” traíra frita no Benicinho, bolinhas de bacalhau do Garoupa, a empadinha clássica do Carlitos, mas nossa opção pessoal é o Alambique do Lelei, sempre com tira gosto especial de carnes e peixes variados, um “rango esperto” para a família, espaço para a criançada, a pinga Tb é variada em idade de maturação (vai devagar que essa também é pura), em suma você pode ir dirigindo, bebericar um pouco, comer e descansar bastante, e na volta peça a Madame para dirigir o carro. É isso, somente para comentar sobre a democracia do espaço e as virtudes dos apreciadores não teria graça, também aproveitei para fazer uma propaganda da galera que tem atendimento de primeira: Vai mais uma? Editando: O boteco do Manel (hahaha) fica na rua do Gaz descendo em direção ao IPS na esquina da quarta rua perpendicular (nunca soube o nome).