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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Santa hipocrisia!

Relendo o Betinho de Souza (Revoluções da minha geração – Coleção Polêmica – Editora Moderna), o grande guerreiro pela vida com ênfase de atuação política partidária, e até por sua própria existência. Parece que nada mudou; as oligarquias ou as empresas continuam monopolizando a informação e conseqüentemente a riqueza. O passo firme da internet e em especial nosso espaço de blogueiros, talvez, e digo com ênfase talvez, se compare em seus objetivos finais no sentido irrestrito da palavra (objetivo), com as grandes lutas políticas travadas pelos nossos companheiros da geração de nossos pais. Não conseguimos ainda democratizar de maneira ao menos inicial o direito à dignidade humana tão sonhada por nós mesmos e pelos nossos antepassados. Que dizer? Que fazer? Poderíamos descrever ou enumerar diversas receitas filosóficas, sociológicas e políticas como fórmula para “dar cabo” aos problemas humanitários que perseguem nossos contemporâneos e que por lógica simples chegaremos à conclusão que se multiplicam para as próximas gerações. Por onde começar? Será que existe uma forma correta de se começar? Seria passar a utilizar a formula bem conhecida onde a união faz a força? Mas que união coisa nenhuma, os super egos e a mesquinhez pelo uso do poder, a simples questão de dizer: “Eu to mandando”. Eita buraco profundo de nossa existência, vivemos como que colados, como sombra às nossas próprias misérias pessoais e intimas, “santa hipocrisia” como diria o personagem dos quadrinhos. Pregamos, afirmamos, ensinamos, alguns até se dizem evangelizadores, mas, na verdade não praticamos o que pregamos... Ih!!! Esta conversa pede outra lauda. Ética na vida! Ética na política! Ética na família!

4 comentários:

Roney Maurício disse...

Ô Valério,
de acordo! Mas não é só uma questão de ética. É também institucional!

As empresas não tem obrigação alguma de fornecer informações, a não ser aquelas relativas ao que dela desejam saber seus acionistas. Mas os governos tem a obrigação (inclusive ética) da transparência, já que trata do bem comum.

Marcos Valério Cabeludo disse...

Até que enfim alguém leu e aceitou comentar a provocação, caro RM, os governos... Poderíamos dar um basta nisso, mas os "Chês" da vida parece que desapareceram, e então? O que fazer? Sistemas democráticos onde a democracia é puramente capitalista?
Abraços!

Ƭ. disse...

Hei, bobo!!! eu tb li!! [rss]

E quanto à humanidade... de humanos, pessoas, gentem!! acho que, se cada uma fizer seu pouquinho... a gente chega lá...

Asim como vc faz
!

e faz tão bem!

Abraços à família linda!!

Marcos Valério Cabeludo disse...

Bem Teca, talvez eu não tenha sido claro em minha intenção final, na verdade eu penso que devemos ser tão humanos o quanto possível, ou atpe impossível. Você teceu elogios a nossa família, obrigado!

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Tratando da natureza!

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